Muitos fatores afetam os preços do trigo, incluindo clima, produtividade, preços do petróleo, preços defasados e importações.
Além de aumentar gradual e consistentemente a demanda global, esses direcionadores de mercado devem impactar os preços mundiais e, em última instância, a segurança alimentar.
Desde que o homem começou a produzir grãos, há muitos séculos, houve a necessidade de comercializá-los – com um vizinho, uma aldeia vizinha ou uma região próxima. À medida que a tecnologia melhorou, a infraestrutura foi construída, a comunicação foi refinada e as safras cresceram além da demanda, as nações começaram a olhar além de suas fronteiras em busca de parceiros comerciais. O trigo é um produto básico global em termos de área e valor comercializável, portanto, um alimento básico na dieta familiar.
Os grãos são atualmente o contribuinte mais importante para o abastecimento de alimentos humanos em todo o mundo. Aproximadamente 21% dos alimentos do mundo dependem das colheitas anuais de trigo, que geralmente têm estoques relativamente baixo.
Os países em desenvolvimento, a maioria dos quais importadores líquidos de trigo, consomem 77% da produção global total. Assim, o trigo é responsável por aproximadamente 24% das commodities alimentares importadas pelos países em desenvolvimento.
Os preços do petróleo influenciam o custo dos insumos para a produção de trigo, e padrões semelhantes observados no trigo e nas flutuações dos preços do petróleo indicam alta correlação entre os dois.
As mudanças no clima podem influenciar a produção de alimentos de várias maneiras, visto que o clima das principais áreas de produção pode mudar em relação à duração da estação de cultivo, bem como às mudanças nas temperaturas médias e na precipitação.
Flutuações e padrões nos preços mudaram nos últimos anos em comparação com as décadas anteriores, devido em grande parte aos fatores discutidos anteriormente. Com o aumento dos preços mundiais do trigo, as importações ficaram mais caras e, subsequentemente, os preços dos alimentos que são amplamente produzidos usando o trigo como insumo também aumentaram.
O Brasil emergiu como um grande exportador na década de 1970 e continua a desempenhar um papel significativo no mercado global de hoje, que provavelmente continuará nas próximas décadas.
Atualmente o Brasil é o maior importador de trigo do mundo, mas não restam dúvidas de que a produção nacional é economicamente viável. Porém, é necessário entender que a produção não deve ser realizada de qualquer forma, pois apenas um bom preço e uma excelente qualidade nos tornará capaz de competir com os outros exportadores.
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